[Resenha] Agnus Dei - A Idade do Sangue, livro da autora nacional Julianna Costa

Logo de início conhecemos Julie, sendo assim temos a apresentação de como ela vive, até o momento. Julie mora no Brasil, trabalha em uma empresa e tem um chefe super chato e arrogante, em seu tempo livre ela faz trabalho voluntário em uma creche.

Em um dia de folga, Julie foi fazer o que mais gosta: se desligar do mundo e partir para a mata em busca de aventura. Mas o que ela menos imaginava era que esse passeio poderia mudar completamente a sua vida. Julie não imaginava que estava sendo vigiada de perto por um vampiro. Quando ela estava retornando para casa com seu colega em uma van detonada, eles sofrem um acidente, um carro bate contra a van em que Julie estava junto com seu colega e eles acabam ficando feridos. Dentro do carro surge um homem, que não era o vampiro e a retira do carro começando uma luta entre eles e o vampiro, cujo nome era Maasi, continuava parado, até que ele avança para o homem que estava brigando com Julie e o mata.

É assim que começa a narrativa de Agnus Dei – A Idade do Sangue, logo após todo este alvoroço, Julie é levada até a Aset, esta é uma das cinco grandes organizações que lutam para que haja a paz mundial. Julie é considerada uma possível reencarnação de um dos primeiros líderes da Aset. Sabendo disso as duas grandes organizações a Aset e a Agnus Dei lutam para ver quem irá ficar com a garota.

Além disso, Julie por ser a provável reencarnação terá que assumir a Aset, o que causa bastante revolta em Theresa Monte, atual líder desta organização, que é odiada por boa parte das pessoas que trabalham na Aset. Theresa terá que escolher entre manter Julie escondida ou deixar que todos saibam sobre tudo o que está ocorrendo. A Agnus Dei que é uma organização apoiada pelo Vaticano com seus vários padres, também está atrás de Julie para que possa matá-la.

Nesta impressionante saga somos apresentados a vários seres místicos, aventuras, mentiras, revelações surpreendentes e por vezes retornos às eras da História que nos prendem a cada capítulo. Assim que iniciei a leitura desta estória (que para mim poderia se tornar uma bela série de TV) achei bastante semelhante à série de TV, Supernatural. Pela estória estar relacionada à caça de seres de vários tipos como: demônios, vampiros e tals. Não sei como explicar o quão foi satisfatório ter esta obra em mãos e poder apreciá-la, Julianna nos apresenta uma face das estórias vampirescas, na maioria das vezes sombrias e diferente do que costumamos ler, ou melhor, do que eu costumo ler.

Foi através de uma narrativa feita sob terceira pessoa e por capítulos curtos e surpreendentes na maioria das vezes, que descobrimos o desenrolar da estória. O mistério paira pelo ar, muitas vezes me perguntei em quem confiar nesta narrativa “se fulano seria realmente um traidor ou era siclano?!” A personalidade de cada personagem é algo que também tenho que destacar. Não foram poucos os personagens em que me deparei ao longo da narrativa, foram muitos isso vocês podem ter certeza e todos eles foram muito bem caracterizados, assim sendo capazes de se tornarem reais durante todos os capítulos além é claro dos lugares criados pela autora. Agnus Dei é o primeiro livro de uma série, espero que eu tenha a oportunidade de ler todos os livros.