Foi em um desses dias em que eu paro para pensar sobre o que irei
publicar no blog, que me veio em mente publicar algo relacionado à Sergipe, meu
estado querido. Mesmo que Sergipe não possua um amplo
incentivo a leitura, mas sempre há nós queridas
pessoas de várias fachas etárias apaixonados pela leitura. Foi então que
resolvi pesquisar sobre alguns escritores sergipanos. No entanto, eu ainda não
li nenhuma obra dos autores que irei expor para vocês, mas estarei pesquisando
mais sobre as suas obras e quem sabe não surge uma resenha sobre algum livro
desses autores que irei citar por aqui. Então, vamos lá!


Sílvio
Romero

No Rio
de Janeiro, lecionou filosofia no Colégio
Pedro II entre
1881 e 1910. Estava entre os intelectuais que fundaram a Academia
Brasileira de Letras, em 1897. Polemista agressivo e ativo, contribuiu de modo
significativo para que a Escola do Recife - denominação que lhe deve ser
atribuída - viesse a ser conhecida em todo o país.
Em 1882 publicou a Introdução à História da Literatura Brasileira,
hoje em edição de cinco volumes. Com o livro Últimos Harpejos, em 1883, sua
carreira de poeta se encerra. Como resultado de pesquisas sobre o folclore
brasileiro escreveu O
elemento popular na literatura do Brasil e Cantos populares do Brasil,
tendo realizado para este, em 1883, uma viagem para Lisboa a fim
de publicá-lo. Em 1888, houve a publicação da História da Literatura Brasileira
em 2 volumes.
Em 1891 produziu
artigos sobre ensino para o jornal carioca Diário
de Notícias, dirigido por Rui Barbosa. No mesmo ano, foi nomeado
membro do Conselho de Instrução Superior por Benjamim Constant.
Foi um dos primeiros pensadores a se interessar por Antônio
Conselheiro, o qual via como missionário vulgar que agregara em torno de si
fanáticos depredadores. Seu amigo Euclides da Cunha, tendo sido enviado
para Canudos,
foi responsável pelo esclarecimento dos fatos ainda nebulosos para muitos
intelectuais da época.
Entre 1900 e 1902 foi deputado
federal pelo Partido
Republicano, trabalhando na comissão encarregada de rever o Código
Civil na
função de relator-geral.
Entre 1911 e 1912 residiu
em Juiz
de Fora, participando da vida intelectual da cidade, publicando poemas e outros
escritos nos jornais locais, prefaciando livros, ministrando aulas no ensino
superior e proferindo discursos.
Bibliografia:
Filosofia, política e
sociologia
- A filosofia no Brasil: ensaio crítico. Porto Alegre: Tipografia de Deutsche Zeitung, 1878. 192 p.
- Interpretação filosófica na evolução dos fatos históricos. Rio de Janeiro, 1880. (Tese de concurso à cadeira de Filosofia do Colégio Pedro II).
- Ensaios de philosophia do direito. Recife: Companhia Impressora, 1885. 307 p.
- Ensaios de philosophia do direito. Apêndice Gumercindo Bessa. Rio de Janeiro: Cunha e Irmãos Editores, 1895. 264 p.
- Ensaios de philosophia do direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1908. 320 p.
- Ensaios de filosofia do direito. São Paulo. Landy Livraria Editora. 2001. 179 p.
- A filosofia e o ensino secundário. Rio de Janeiro, 1885. (Opúsculo).
- Doutrina contra doutrina; o evolucionismo e o positivismo no Brasil. Rio de Janeiro: Editor J. B. Nunes, 1894.
- Doutrina contra doutrina; o evolucionismo e o positivismo no Brasil. 2. ed. melhorada. Rio de Janeiro: Livraria Clássica de Alves & Cia, 1895. 293 p.
- Obra filosófica. Introdução e seleção Luís Washington Vita. Rio de Janeiro: [[Livraria José Olympio Editora, 1969. 701 p. (Documentos brasileiros, 139).
- Ensaios de crítica parlamentar. Rio de Janeiro: Moreira Máximo & Cia. 1883. 186 p.
- As formas principaes da organização republicana. Rio de Janeiro, 1888. (Opúsculo).
Outras obras do autor: http://pt.wikipedia.org/wiki/Silvio_Romero
Tobias
Barreto

Aprendeu
as primeiras letras com o professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos. Estudou
latim com o padre Domingos Quirino, dedicando-se com tal aproveitamento que, em
breve, iria ensinar a matéria em Itabaiana, onde também se dedicou à
música, sendo cantor e flautista da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição (nome
atual).
Em 1861 seguiu para a Bahia com a intenção de frequentar um seminário, mas,
sem vocação firme, desistiu de imediato. Sem ter prestado exames preparatórios
voltou à sua vila donde sairá com destino a Pernambuco. Em 1854 e 1865 o jovem
Tobias, para sobreviver, deu aulas particulares de diversas matérias. Na
ocasião prestou concurso para a cadeira de latim no Ginásio Pernambucano, sem
conseguir, contudo, a desejada nomeação.
Em 1867 disputou a vaga de Filosofia no referido estabelecimento. Venceu o prélio em primeiro lugar, mas é preterido mais uma vez por outro candidato.
Para ocupar o tempo entrega-se com afinco à leitura dos evolucionistas estrangeiros, sobretudo o alemão Ernest Haeckel que se tornaria um dos mais famosos cientistas da época com seus livros "Os Enigmas do Universo" e "As Maravilhas da Vida".No campo das produções poéticas passou Tobias a competir com o poeta baiano Antônio de Castro Alves, a quem superava, contudo, no lastro cultural.
O fato de ser mestiço prejudicou-lhe a vida amorosa numa época
cheia de preconceitos, conforme testemunho de Sílvio Romero. Na oratória Tobias se revelava um mestre, qualquer que fosse o
tema escolhido para debate. O estudo da Filosofia empolgava o sergipano que nos
jornais universitários publicou "Tomás de Aquino", "Teologia e
Teodicéia não são ciências", "Jules Simon", etc.
Bibliografia:
Filosofia
Suas obras completas
publicadas pelo Instituto Nacional do Livro:
- Ensaios e estudos de filosofia e crítica (1875)
- Brasilien, wie es ist (1876)
- Ensaio de pré-história da literatura alemã, Filosofia e crítica, Estudos alemães (1879)
- Dias e Noites (1881)
- Menores e loucos (1884)
- Discursos (1887)
- Polêmicas (1901)
- Poesia
- Que Mimo (1874)
- O Gênio da Humanidade (1866)
- A Escravidão (1868)
- Amar (1866)
- Glosa (1864)
Caso se interessem em saber sobre mais
outros autores sergipanos, acessem o site: http://www.wagnerlemos.com.br/autores.htm
também moro em Sergipe haha! mas nunca li nenhum livro de nenhum autor Sergipano. D:
ResponderExcluirAbraço,
Luciano Andrade.
Terceira Página
Olá,td bem?
ResponderExcluirSou Sergipana com muito orgulho!
Mas,infelizmente ainda não li nenhuma obra de autor Sergipano.Sempre apoio e insentivo a leitura sempre.
Bjoks;D
Nossa, que legal.
ResponderExcluirAmei seu post, de verdade.
É tão importante valorizar a nossa cultura.
Eu sou carioca, mas adorei haha
Beijinhos,
http://fulanaleitora.blogspot.com.br
Legal valorizar escritores regionais!
ResponderExcluirBeijos
Conhecia ambos por nome, mas não sabia que eram escritores. Gostei muito do post!
ResponderExcluirQue bacana esta iniciativa. Muito interessante. Voltarei aqui para ler com calma. Amo temas assim =)
ResponderExcluirUm abraço. te sigo para não perder os próximos capítulos! ;)
Oi!
ResponderExcluirVocê é meu vizinho. rs
Sobre o post, achei bem bacana a ideia. Algumas vezes também fico me perguntando sobre o que postar. (:
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Postagem maravilhosa, Naty. É sempre bom partilhar com outros o conhecimento e a cultura existente em nosso estado. Sergipe pode ser pequeno, mas tem muita história e coisa bacana para ser mostrada. ^^
ResponderExcluirUm abraço!
http://universoliterario.blogspot.com.br
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirVi o link do seu blog em outro blog e resolvi visitá-lo! E simplesmente adorei!
Parabéns, suas postagens são muito bem escritas e tudo bem organizadinho por aqui!
E parece que Sergipe tem ótimos escritores, né?
Já estou te seguindo, pode me seguir de volta? Estou te esperando lá no meu blog:
http://raiseyourheadandread.blogspot.com/
Beijos!