Quem ainda não ouviu falar
naquele gato laranja tão famoso? O Bob?! Pois é, o gato que é o imã das pessoas
também fez com que eu, Natalia, e a colunista, Mikaelle, também se
apaixonassem por ele e pela narrativa cativante de James Bowen.
A finalidade da publicação é
apresentar para vocês de forma simples nossos comentários acerca dos dois
livros já publicados pela editora Novo Conceito e que tem como foco a amizade de James com o
gato Bob. Caso você sinta interesse em ler um dos livros e não o outro, fique a vontade. Eles são livros independentes.
Primeiramente o que sabemos sobre
eles?
James é um viciado em drogas que
está em recuperação. Trabalha nas ruas de Londres tocando sua guitarra para que
possa se sustentar. Longe da família e com poucos amigos, James mora em um
alojamento. Com o pouco que tem dá para levar sua vida simples. Até que um dia
ele encontra o gato laranja e o chama de Bob. James não sabia que Bob poderia
mudar tanto a sua vida.
É diante dessa breve sinopse que
partimos para nossos comentários sobre os livros.

As alegrias e as tristezas
passadas pelo dono e o animal são constantes ao longo da narrativa. Para quem
não possui um animal de estimação, como eu, acaba percebendo a proximidade e a
familiaridade que um animal de estimação pode ter com seu dono. Para James que
vivia só, Bob se transformou em sua família. O amor entre os dois é ainda mais
bonito. Como pai e filho. Com o tempo Bob não cativa somente a James,
mas também a várias pessoas que passam pela vida dos dois, inclusive nós
leitores.
... Não sei por que, mas a responsabilidade de cuidar dele blindou-me um pouco. Senti como se tivesse um propósito extra em minha vida, algo de positivo a fazer por alguém – ou por um animal – além de mim mesmo... Pág. 25
... Os gatos são notoriamente exigentes a respeito de quem eles gostam. Se um gato não gosta do dono, ele sai e encontra outro. Gatos fazem isso o tempo todo. Eles vão embora e passam a viver com outra família. Ver-me com meu gato suavizou-me aos olhos das pessoas. Ele me humanizou. Especialmente depois de eu ter sido tão desumanizado. De certa forma, ele estava devolvendo minha identidade. Eu tinha sido uma não pessoa; e estava me tornando uma pessoa novamente... Pág 84

James expõe no livro como é
possível ser feliz com as pequenas coisas, como Bob mudou sua vida e como são
fortes os laços criados com seu gato que o mesmo se designa como almas gêmeas.
Afinal, James e Bob dão sentido a uma antiga frase: feitos um para o outro.
Recomendo.
... Eu sabia que era sortudo. Há um velho ditado que diz que o homem sábio não chora pelas coisas que não tem, mas agradece pelas que possui... Pág. 14
... Eu sempre dizia que éramos parceiros, que precisávamos um do outro igualmente. Lá no fundo, eu não acreditava que isso fosse realmente verdade. A sensação era de que eu precisava mais dele do que ele de mim... Pág. 71
Até a próxima!