Aconteceu em Paris, Molly Hopkins [Resenha]

Em seu primeiro livro Molly utiliza um lado cômico da vida para envolver os leitores na sua história. É a parte cômica que nos acompanha, em boa parte, na história de Aconteceu em Paris.

Evie Dexter não sabia muito o que “queria da vida”, ela estava desempregada no momento e morava com sua amiga. Até que ela decide que queria trabalhar como guia de turismo. Pensando que este era um trabalho fácil, ela se empenha em criar um currículo (exagerando, talvez) e buscar uma companhia de turismo que esteja precisando de guias. E a porta se abre para Evie e ela consegue um emprego.

Em seu primeiro dia de trabalho nossa querida – e atrapalhada – guia enfrenta várias confusões, já que, ela nunca havia trabalhado como guia e não conhecia alguns lugares de Paris. Para sua salvação o motorista – sexy – que está trabalhando com ela, se mostra muito prestativo e a ajuda a descobrir mais sobre sua nova profissão.

Estaremos acompanhando ao longo da narrativa os vários passeios que Evie e seu motorista sexy proporcionarão para os turistas em Paris, além disso, conheceremos um pouco mais da vida da nossa guia fora da sua profissão. Conheceremos mais sua família e amigos. Um romance também estará no ar. Com o tempo Evie começará a se envolver com Rob, o motorista, e muitas coisas acontecerão em Paris. Surpresas aguardam.

Tendo em vista que por se tratar de uma narrativa que, na maioria das vezes, é cômica a leitura flui rapidamente, mas ainda há partes que se tornam cansativas e enjoadas, talvez até desnecessárias para o livro.

É importante ressaltar que este livro faz parte de uma série denominada Evie Dexter, sendo este o primeiro, a série ainda conta com um e-book  já publicado intitulado It Happened at Boot Camp e o próximo livro da série chama-se  It Happened in Venice!, ambos ainda não possui tradução aqui no Brasil.

É perceptível que os demais livros tratarão das aventuras de Evie e está é uma série que não irei acompanhar. Li Aconteceu em Paris e indico para quem está querendo relaxar e rir bastante, mas para mim ainda faltou alguma coisa para que eu gostasse mais dele e tivesse a vontade de continuar a série.

Até a próxima!

Você sabia disso?!

Na tentativa de criar uma publicação descente para o blog fui procurar algo na internet... e lá vou eu... Acabei encontrando algumas curiosidades literárias que, até mesmo, eu não sabia. Vamos conferi-las?

Cecília Meireles tinha um grande desejo de conhecer  Fernando Pessoa, de quem havia se tornado admiradora. Em uma de suas viagens a Portugal, conseguiu marcar um encontro com o poeta no café “A Brasileira”, ao meio dia. Cecília esperou em vão por duas horas. Quando retornou ao hotel, recebeu um livro autografado e a explicação: Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo e aquele não era um bom dia para o encontro.

Virginia Woolf, Goethe e Hemingway tinham o hábito de escrever em pé.

Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.

O escritor Pedro Nova parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.

Fontes:

http://www.alcioneideoliveira.pro.br/LITERATURA_CURIOSIDADES_LITERARIAS.htm

http://www.revistaliteraria.com.br/curiosidades.htm

Jardim de Inverno, Kristin Hannah {Resenha}

Depois que você ler este livro, não verá o inverno da mesma forma. Creio que esta é uma bela frase para começar esta resenha. Nesta obra escrita por Kristin Hannah temos um profundo drama familiar.

– Nós , mulheres, fazemos escolhas por outros, não por nós mesmas, e, quando somos mães, nós... suportamos o que for preciso por nossas crianças. Você vai protegê-la. Isso vai doer em você; isso vai doer nelas. Seu trabalho é esconder que seu coração está se partindo e fazer o que elas precisam que você faça. Pág 287/288

Duas irmãs distintas e separadas por suas decisões voltam a se encontrar quando descobrem que seu pai está doente. Em seus últimos dias de vida o pai de Meredith e Nina, pede para suas filhas que elas façam a sua mãe, Anya, contar uma história, história essa que dará início aos grandes acontecimentos que serão narrados nesse livro.

As irmãs Whitson possuem uma mãe muito distante da família, principalmente das filhas. O que as aproxima é o amor que ela sente por seu marido. Por se manter distante das filhas, tampouco elas sabem da vida dessa mulher, elas só sabem daquela história que vez em quando sua mãe as contava, não era uma história completa.

O foco principal da história é a busca das filhas para descobrir (e fazer com que a mãe conte) o passado de sua mãe. Mas ainda possuímos a própria vida de cada uma das filhas. Meredith resolveu permanecer na cidade e dar continuidade ao ramo da família, que é plantação de maçãs, já Nina vive passeando pelo mundo trabalhando como fotógrafa. 

Vidas opostas, mas os conflitos estão presentes na vida de ambas. Meredith passa boa parte do tempo trabalhando e acaba esquecendo-se do seu marido e isso acaba esfriando a relação dos dois. Nina não tem um lugar fixo e Danny quer ficar ao seu lado e constituir uma família.

Tais assuntos estão ao longo do livro, a busca das filhas para descobrir o passado da mãe faz com que ocorram desavenças e grandes descobertas. Hannah ainda mescla fatos da Segunda Guerra, passados principalmente em Leningrado, deixando a história ainda mais emocionante.

Li esse livro nas férias do meio do ano e só vim fazer essa resenha agora, impressionante como um livro nos prende de tal forma que não esquecemos nenhum acontecimento. A leitura é simples e o fato de haver episódios em meio a Segunda Guerra deixa a história ainda mais instigante (como havia mencionado anteriormente). Em sua narrativa há uma intercalação entre primeira e terceira pessoa, possibilitando ao leitor ter um olhar de vários pontos da história.

Quando uma narrativa envolve fatos históricos, ela se torna, para mim, ainda mais instigante. Por isso acabei colocando Jardim de Inverno na frente dos demais e não me arrependo de ter feito isso. Apenas o final me deixou um pouco triste, apesar de interessante e impressionante, ele ficou, para mim, um pouco forçado. No mais, deixo apenas a indicação deste belo livro.

Você ficaria surpresa com o que o coração humano pode suportar. Pág 57

Até a próxima!

Lançamentos da Editora Novo Conceito/ Intrínseca/ Saída de Emegência/ Sextante/ Harlequin/ Arqueiro.

A outra parte dos lançamentos do mês, tendo em vista que a publicação anterior focou, exclusivamente, nos lançamentos da Editora Arqueiro.

 As editoras no mês de fevereiro estão repletas de novidades literárias que aguçam o paladar do leitor.

 Quais são os  livros que já estão na sua lista de desejados? Estou louca para ler o livro Por toda a eternidade da Kristin Hannah, Recomeço da Cat Patrick, O segredo do meu marido da Liane Moriarty e Um conto do destino do Mark Helprin.

Até a próxima!

Um livro. Uma adaptação. Dois amores.

Os blogs Entre Livros e Livros e o Universo Literário uniram - se para criarem uma única publicação. A mesma estará disponível também no blog Universo Literário. Eu, Natália, e a Francielle, do Universo, assistimos ao filme A Menina que Roubava Livros, no dia de sua estréia, e agora nos unimos para falar sobre ele.

Ela quase podia saborear as palavras como eles empilhados em volta dela.

~*~

Natália: Bons filmes são difíceis de serem expressados, ainda mais quando se trata de uma adaptação – de mesmo título – que se manteve fiel a sua obra de origem. Esse é ‘’A Menina Que Roubava Livros’’, trama que conquistou uma legião de leitores fãs por todo o mundo, e que manteve sua notoriedade mesmo após anos de seu lançamento.

Francielle: Um dos livros mais sublimes, intensos e ricos que já li. Markus Zusak se utiliza do fictício para nos conduzir a fatos reais que marcaram a história do mundo. Uma história de amor, compaixão, crueldade e morte. Neste aspecto o filme também foi genial, pois desvendou fatos históricos com bastante precisão.

Natália: Emocionante é a palavra que define, tanto a obra como o seu formato visual. Liesel, de um jeito simples, transmitiu inocência e bravura em um mundo devastado pela Segunda Guerra Mundial. E o fato da história se passar nessa época tornou os relatos ainda mais fortes e tocantes. As limitações não impediram a menina e seu amigo Rudy de aproveitarem parte da infância, por exemplo.

Francielle: Mesmo sentindo falta de algumas coisas, tenho a plena consciência (coisa já esperada por todos, inclusive) que um livro tão amplo não pudesse ser transmitido por inteiro, como em todas as outras adaptações. No entanto, o filme surpreende por sua fidelidade e semelhança aos fatos de origem. Este foi, sem dúvidas, um trabalho que me impressionou positivamente.

Natália: A lealdade às descrições do livro me agradou, assim como a personificação dos personagens. Os pais de Liesel, por exemplo, foram personalidades fortes, cada um em sua forma. Hans tão simples e amável, e Rosa sempre tão amargurada.

Francielle: E o que dizer de Max Vandenburg? Um jovem condenado por sua etnia e crença, capaz de dar a Liesel a chance de ter uma nova – e singular – amizade, pincipalmente com as palavras.

Natália: O filme, para quem leu o livro há muito tempo (como eu) também serviu como um excelente meio de relembrar os pontos fortes da trama. Indico!

Francielle: Apesar de não ser tão completo, o filme é ótimo! É fiel, emocionante, traz nosso ilustre narrador, e nos apresenta um desfecho de arrepiar, assim como no livro. Recomendo!

‘’Você pode me encontrar nas suas palavras. É nelas que eu vou viver.’’

(Max Vandenburg)

Até a próxima!

Jojo Moyes e os amores literários.

Estou tão apaixonada pelos livros da Jojo Moyes que não poderia deixar de falar sobre eles aqui.

O primeiro livro lido foi A Última Carta de Amor. Tal narrativa intercala o passado e o presente com histórias semelhantes entrelaçadas pelo amor. O amor é algo espetacular e descobri-lo aos poucos transforma a vida. Saber sobre romances acontecidos há anos é ainda mais emocionante. É assim que, singularmente, A Última Carta de Amor toca nos corações dos leitores.  

(...) Quando você me olhava com aqueles seus olhos ilimitados, deliquescentes, eu me perguntava o que você podia ver em mim. Agora sei que isso é uma visão tola do amor. Você e eu não podíamos deixar de nos amar, assim como a Terra não pode parar de girar em torno do Sol. (...) (A Última Carta de Amor, Jojo Moyes, Intrínseca)

Como Eu Era Antes de Você inicia de uma forma leve e descontraída, mas que com o tempo se transforma em algo emocionante e apaixonante. A busca pelo emprego e a busca de um cuidador unem as vidas de Lou e Will, ambos completamente diferentes. O que seria mais um emprego para Lou acaba mudando sua vida. Tão especial e emocionante... é impossível não chorar. O amor também se mantém muito presente nesse livro. Moyes mostra que a vida é feita de flores, mas essas flores possuem espinhos. Os personagens pensavam que sabiam das coisas, mas na verdade não sabiam de nada.

Jojo em ambos os livros apresenta formas de amar e ser amado. Que todo o amor, independente de qual seja, possuem suas dificuldades e é a partir dessas dificuldades que ele, o amor, se fortalece. Aprendemos que quem ama de verdade não desiste do amado.

Até a próxima!