Almakia - A Vilashi e os Dragões - Livro I, Lhaisa Andria

Primeiramente gostaria de agradecer a Lhaisa Andria pela produção do book tour no qual tive a oportunidade de estar incluída. Agora iremos para a resenha do seu livro.

Logo nas primeiras páginas do livro somos apresentados a Garo-lin Colinpis, a única vilashi que possui o almaki de fogo e também é a única vilashi do Instituto Dul’ Maojin.  Por ser uma vilashi ela sofre muito preconceito, já que os vilashis são os seres de classe inferior aos demais. No instituto ainda há os Dragões de Almakia, dominação dada aos herdeiros reais que possuem almakins e guardam os segredos das suas respectivas famílias.  Os Dragões possuíam a liberdade de entrar e sair dos Portões Negros do Instituto e mandar e desmandar quando bem quisessem.

Um dia eis que surge mais uma moradora do Instituto, mas esta é diferente ela veio Além-Mar, Kidari é manejadora de raio e por ela ter vindo de outro domínio possui dificuldade em falar. Kidari se torna amiga de Garo-lin. Garo-lin entra em conflito com os Dragões por tentar ajudar a Kidari e seu “animalzinho” de estimação. Várias coisas acontecem logo depois disso e antes o destino do Domínio de Almakia era traçado pelos Dragões e agora o destino dos Dragões está sendo traçado por Garo-lin.

Não importava o que teria que enfrentar e como o resto do Instituto iria reagir ao que acontecera. Ela seria Garo-lin Colinpis, uma entre milhares e orghulhosa de ser a simples vilashi que atravessou os Portões Negros do Instituto com seu próprio poder almaki. Apesar do risco que correra, pôde perceber o quanto se sentia viva com aquela ousadia. Pág 37

O instituto Dul’ Maojin está designado aos seres que possuem almakins, isto é, seres que podem dominar um dos elementos da natureza, como: o fogo, o vento, o raio e por aí vai. O Instituto foi criado na intenção de aperfeiçoar os elementos designados para cada almakin e ele pertence à família Dul’ Maojin, a família mais poderosa de toda a Capital de Fogo. 

Somos apresentados à Almakia e seus almakins através de uma narrativa em terceira pessoa. Lhaisa Andria criou um mundo fantástico e repleto de seres muito bem caracterizados, creio que a única coisa que o mundo Almakia e seus domínios tem semelhante a Terra é o preconceito existente ao longo da narrativa, quem leu esta obra pode afirmar isso, mesmo que pouco em algumas partes mas não deixa de existir, na minha opinião serviu como exemplo para nós já que, mesmo através de vários mundos criados no imaginário de cada pessoa sempre haverá preconceito, não importa qual.

O livro é dividido em 28 capítulos além das três partes que ele possui durante toda a narrativa. Confesso que a única coisa que pecou no livro foi a revisão ortográfica, isso me deixa bastante triste porque  o livro possui qualidade mas acaba sendo desvalorizado diante desses erros, fora isto a autora está de parabéns pela obra criada.