Era uma vez dois
irmãos: João e Maria. Em uma noite sombria, seu pai os levou para uma floresta,
e lá os deixou. Sozinhas, as crianças caminharam e caminharam até encontrarem
um casa; Não uma casa comum, uma casa feita de...doces.
Ao entrarem, João e Maria
não sabia o que os aguardava. A velha casa era a morada de uma bruxa feia e
malvada. Planejando queimá-los vivos, a bruxa os prendeu e os maltratou. O que
ela não esperava, era que essas duas crianças que atendiam pelos nomes de “João e
Maria” escreveriam seu nome na grande batalha que o futuro profetizava.
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Esqueça o conto
infantil. Aventure-se nessa nova versão.
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“João e Maria –
caçadores de bruxas” é um filme cheio de aventura e ação, banhado por toques de
romance
O filme despertou minha
curiosidade desde seu trabalho de divulgação (Pôster, Trailer, Imagens,
Sinopse), além de simplesmente amar esses contos infantis que são repaginados
pelos produtores e transformados em filmes com uma temática mais sombria e
tenebrosa.
Pois bem. O filme é
simplesmente INCRÍVEL. Suas qualidades vão desde as cenas bem elaboradas, até
os efeitos visuais, a trilha sonora e o efeito 3D – sim, eu assisti ao filme em
3D.
O filme foge quase que
completamente da estória ‘original’ que conhecemos dos dois irmãos perdidos na
floresta. O princípio básico é o mesmo, o pai que os leva para a floresta, a
casa de doces, a bruxa má. Mas o fato de serem pobres e não terem comida foi o
que levou o pai a abandoná-los?! Será que os pobres irmãos eram tão inofensivos
assim?!
Nessa adaptação, somos
apresentados não aos irmãos pobres, inocentes e indefesos; Mas a João e Maria,
irmãos que ao se depararem com a morte ainda crianças, na figura de uma bruxa
feia e malvada, tornaram-se os grandes e temidos Caçadores de bruxas.
Um pequeno vilarejo está
ameaçado. Crianças sumindo e a suspeita de bruxaria permeia toda a atmosfera do
lugar. Tentando a todo custo achar o culpado, um homem pega uma mulher inocente
e tenta despejar toda a culpa sobre ela.
O que ninguém esperava
era que João e Maria – agora já adultos – fossem contratados para achar e
destruir a bruxa...ou...as bruxas.
Não encontrando nenhum
sinal de bruxaria na moça, os irmãos a liberam e comprometem-se em achar a
verdadeira culpada pelo rapto das crianças. Porém, a mulher não desgruda de João
e o persegue tentando ajuda-lo.
Além de tudo, um jovem
da cidade, fã dos irmãos vê na chegada deles a oportunidade à tanto aguardada:
tornar-se assim como João e Maria, um verdadeiro caçador de bruxas.Em busca de
respostas, os irmãos saem para a floresta tentando encontrar alguma pista
deixada pelas bruxas. Coincidências acontecem e sempre em um momento oportuno a
enigmática mulher acusada de heresia e salva pelos irmãos está presente.
A lua de sangue
aproxima-se. João e Maria desvendam o grande mistério das bruxas que
assombravam o vilarejo. Doze crianças, seis meninos e seis meninas, nascidos,
cada um, em um mês do ano. Só assim a profecia poderia cumprir-se e as bruxas
dominariam o mundo.
Uma busca desenfreada
começa enquanto no céu, a lua de sangue – devido ao alinhamento planetário –
desaponta e ameaça a vida de mais uma criança.
As bruxas invadem e a
grande batalha começa. Muitos são os segredos que permeiam a vida desses
irmãos. Agora, a verdade os encara de frente e eles terão que provar para si
mesmos porque carregam o legado de ‘Caçadores de bruxas’.
Como eu já disse, o
filme é enigmático, sombrio e tem uma atmosfera densa. Gostei dos efeitos
visuais, da trilha sonora, do elenco, enfim...de tudo. E quero destacar: João e
Maria ficou bastante interessante no formato – 3D - e o efeito imposto é muito bom.
Nada mais de Era uma
vez...agora a historinha de João & Maria é cheia de lutas, segredos e
sangue. Os irmãos veem sobrecarregados de armas super potentes, decididos e
prontos para destruir o mal.
Um filme super
recomendado!!!
BOM
FILME!!!
P.S.:
As
comparações feitas entre o filme e o conto ‘original’ João e Maria, foram
feitas de acordo com o meu conhecimento do conto infantil. Várias versões são
escritas e contadas e vocês podem ter uma visão diferente do conto, mesmo tendo
o mesmo princípio básico.