26 de fevereiro de 2013

Identidade Roubada, Chevy Stevens [Resenha]


De início somos apresentados a Annie O’Sullivan em mais um dia de trabalho como corretora de imóveis. O que Annie não imaginava é que esse dia seria diferente de qualquer outro.  Já no final de seu expediente, prestes a ir para sua casa surge um homem com prováveis intenções de compra da casa que ela estava vendendo. Mas tudo não passava de um grande engano, o homem na verdade havia ido ao local para sequestrá-la.

Sequestrada, Annie é levada para um chalé numa montanha onde não há nenhum contato com o mundo lá fora. O inferno estava apenas começando. No chalé, Annie era agredida e estrupada por aquele homem, cujo ela chamava de Maníaco. Annie passou um ano ao lado do Maníaco. Um ano de sofrimento, de tristezas e agressões que deixaram rastros na vida dela.

Conhecemos a estória a partir de uma narrativa feita sob primeira pessoa intercalando o presente com o passado. Foram 26 capítulos que resultavam na quantidade de sessões que nossa personagem teve que fazer com a terapeuta. Foram capítulos curtos e medianos que ajudaram na rapidez da leitura.

Hoje estou péssima, doutora. Estressada, sem concentração, buscando respostas, motivos, qualquer coisa palpável a que eu possa me agarrar, qualquer coisa real, mas na hora que acho que entendi a situação e a arquivei na pasta “curada”, em vez da pasta “ferrada”, descubro que ainda estou mal, sem foco, destruída. Mas você já sabe disso, não é?

Chevy conseguiu criar um enredo de cunho instigante, denso e que nos fazem criar conjeturas sobre o real motivo desse sequestro. Outro ponto forte são as características do Maníaco, ele era um homem com personalidades totalmente diferentes, algumas vezes ele estava alegre outras vezes estava totalmente agressivo.

Penso que até agora não tive palavras para colocar nessa resenha, pois esta foi e ao mesmo tempo não uma resenha difícil de criar. São fatos e mais fatos que resultam neste enredo, fatos estes que se fossem rapidamente liberados na resenhas causariam um imenso spoiler e eu sei que isso é o que muitos aqui não querem. A história contada pela própria Annie é muito clara e sem muita enrolação. Seu final é inimaginável, particularmente para mim, repleto de surpresas. Para àqueles que gostam de estórias com temáticas direcionadas às investigações policiais e thrillers, como eu, este livro é uma ótima tacada. Mesmo possuindo apenas 255 páginas, a autora não deixar faltar nada na narrativa, a meu ver. 

Estou bastante ansiosa para ler o próximo livro da autora, já lançado aqui no Brasil pela editora Arqueiro, chamado É Melhor Não Saber


23 de fevereiro de 2013

Entrevista com Roberta Spindler


Faz um bom tempo que não há uma entrevista com autores aqui no blog, não é? E por isso resolvi fazer uma entrevista com uma das autoras parceiras do blog. A entrevistada de hoje é a Roberta Spindler que junto com a Oriana Comesanha criaram o livro Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos. Espero que vocês gostem da entrevista, vamos conferi-la?

Primeiramente gostaria de dizer que o blog sente um enorme prazer em realizar esta entrevista. Agora vamos prosseguir, gostaria que você se apresentasse para os leitores que ainda não a conhecem.

Roberta Spindler: Tenho 27 anos e nasci em Belém do Pará. Sou uma nerd confessa, adoro quadrinhos, vídeo games, cinema e RPG. Escrevo desde a adolescência e sou apaixonada por literatura fantástica. Além de Contos de Meigan, publiquei contos em diversas antologias.

De onde surgiu a ideia de criar a série Contos de Meigan? Houve alguma fonte de inspiração?

Roberta Spindler: A ideia para escrever Contos de Meigan surgiu quando ainda estava no Ensino Médio. Eu e a Oriana já escrevíamos fanfictions do seriado Arquivo X juntas (nossa paixão na época), mas decidimos fazer algo de nossa autoria. Com o passar do tempo fomos tomando gosto pelos personagens e pelo mundo que estávamos criando.
As influências foram várias. Posso citar a obra de Tolkien como um todo e também a saga Fronteiras do Universo, do Philip Pullman. Alguns games ajudaram na escrita de cenas de luta e grandes batalhas.

A narrativa de Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos fora algo muito detalhado, a meu ver. Como foi o trabalho de desenvolvimento deste livro? Quero dizer da seguinte forma: como o livro foi escrito por duas pessoas houve uma divisão de escrita, por exemplo, Oriana escrevia um capítulo e Roberta outro, ou o livro foi escrito em conjunto?

Roberta Spindler: Como já escrevíamos fanfics juntas, o trabalho em Contos de Meigan foi algo natural. Normalmente, trabalhávamos da seguinte forma: Traçávamos o enredo em conjunto e depois delegávamos tarefas. Ao final de um capítulo, por exemplo, marcávamos uma reunião para discutir novas ideias e revisar o texto.

Neste ano ocorre o lançamento do segundo livro da série. Como está sendo a expectativa diante da opinião dos leitores relacionada ao segundo livro?

Roberta Spindler: Bom, estou na torcida para que o segundo livro, Contos de Meigan – Entre dois Mundos, saia mesmo esse ano. A expectativa é alta já que a recepção ao primeiro volume foi tão positiva. Quero que os leitores percebam a evolução na minha escrita e também na história. A Fúria dos Cártagos foi apenas uma introdução para uma trama muito mais complexa.

Antes mesmo de ler o livro Contos de Meigan eu já havia visto vários comentários positivos sobre a obra e após a leitura do livro comprovei que todos esses comentários eram realmente verdadeiros. Diante desses inúmeros comentários positivos, há o sentimento de dever cumprido relacionado ao primeiro livro da série?

Roberta Spindler: Fiquei muito feliz com o feedback positivo. É claro que me senti realizada, mas por outro lado quero que a obra alcance ainda mais leitores.

É claro que com a ideia de criar um livro, houve o surgimento dos personagens. Como foi a elaboração dos personagens?

Roberta Spindler: Cada personagem tem sua história. Para Maya, por exemplo, queria uma protagonista forte, mas com falhas. Com Keyth, desde o início, pensei numa figura que, apesar da sabedoria, seria bem-humorada e um tanto amalucada. Às vezes, pessoas conhecidas ou situações do cotidiano, ajudavam na criação de personalidades e cenas.

Caso você fosse escolher um personagem favorito do livro Contos de Meigan qual seria?

Roberta Spindler: É uma escolha difícil, mas eu gosto muito do Joen. Ele tem uma personalidade bastante explosiva e conturbada, nunca está satisfeito com o que tem. Adoro escrever sobre ele. Também tenho grande carinho por Keyth, o Sábio.

Em uma das minhas visitas à página do livro nas redes sociais vi vários desenhos dos personagens e por vezes menções relacionando o HQ, há a possibilidade de um lançamento do livro em HQ?

Roberta Spindler: Haverá uma HQ, sim. Ao todo serão sete histórias falando de cada guardião de Meigan. Não vai ser uma adaptação literal do livro, mas uma série spin-off. A primeira HQ já está pronta e falará sobre o sétimo guardião.


Por fim, agradeço a você por disponibilizar um tempo para responder a estas perguntas. Gostaria que você deixasse um recado para os leitores aqui do blog.

Roberta Spindler: Agradeço o espaço aqui no Entre Livros e Livros e espero continuar contando com o apoio do blog. São iniciativas como esta que possibilitam a divulgação da literatura nacional.


20 de fevereiro de 2013

[Aleatoriedades] Cuidado com os LIVROS!


Oi, pessoal! Tudo beleza?
Vamos conferir mais uma postagem que fiz com bastante carinho para vocês?

Essa postagem surgiu em meio em uma das minhas noites sem sono. É algo pequeno, mas que achei legal compartilhar com vocês. Vocês costumam emprestar seus livros? E como eles retornam? Voltam do jeito que vocês emprestaram ou retornam com algum estrago?

Eu particularmente gosto de emprestar livros, para que a galera se aprofunde no mundo literário. Mas na maioria das vezes em que empresto, tenho uma relutância, pois eu tenho tanto cuidado com meus “filhos” e pode acontecer de alguém estragar um dos meus filhos, mesmo sabendo que nem todas as pessoas são iguais. E vocês tem alguma semelhança comigo relacionado aos seus livros?


Em um dos encontros que tive com uma galera que ama livros, uma das minhas amigas contou um história em que uma amiga dela costumava/costuma fazer uma listinha do que não fazer com o seu livro e esta listinha sempre estava/está presente em todos os seus livros para que as pessoas das quais ela emprestasse/empreste seus livros seguirem essas tais regras. E diante dessa ideia resolvi criar a minha listinha também. Em minha opinião é uma ótima dica para ficarmos mais “aliviados” quando emprestamos nossos livros. Confiram:

O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER COM MEU LIVRO

o   Não coma próximo do MEU LIVRO
o   Não empreste o MEU LIVRO já que não é seu!
o   Não use as orelhas do MEU LIVRO como marcador
o   Não pegue MEU LIVRO com as mãos sujas
o   Não dobre as folhas do MEU LIVRO
o   Não deixe MEU LIVRO à toa
o   Lembre-se de devolver o MEU LIVRO
o   Assim que terminar de ler o MEU LIVRO, terá no máximo DOIS DIAS para devolvê-lo a mim
o   Não risque MEU LIVRO
o   E caso não obedecer a essas regras e estragar o MEU LIVRO terá que me dar um livro NOVO, pois foi deste jeito que lhe emprestei e não ouse pedir mais nenhum livro emprestado a mim, caso quiser ler algum livro que eu tenha, basta você ir a uma loja e comprá-lo.

Bem alguns podem dizer que é obsessão pelos livros ou sei lá o quê, mas é apenas CUIDADO com algo que para os leitores é valioso.

E aí, galera, alguns de vocês já fizeram alguma listinha semelhante a esta?


18 de fevereiro de 2013

[ E aí, como foi o filme? ] O Som do Coração

“Eu acredito na música, assim como alguns acreditam em contos de fadas...
Tenha certeza de que há um mundo lá fora com um milhão de sons...”


Ouça a música. Siga o som do seu coração.

De uma singularidade inigualável, um roteiro perfeitamente incrível e uma trilha sonora espetacular, “O som do coração” é uma bela estória de amor e superação.
Evan Taylor é um garoto que vive em um orfanato, tem um ouvido aguçado para a música e cujo maior sonho é encontrar seus pais. Na verdade, a vida desse pequeno garoto gira em torno da música. Sentindo-se deslocado no orfanato, Evan sai em busca de respostas, seguindo exatamente a trilha ditada pelo som do seu coração.
Lyla, uma violoncelista clássica conhece Louis, guitarrista de uma banda de rock. E é desse encontro casual que nasce o pequeno Evan – ou August. Assim como o encontro, foi o desencontro. Bastou um dia para esse amor à primeira vista fosse desfeito – principalmente pela relutância do pai de Lyla em aceitar. Grávida e sem ter outra saída, Lyla é enganada pelo próprio pai que diz que seu filho morreu.

Mas quando à beira da morte ele conta a verdade a Lyla, começa uma busca desenfreada para achar o seu filho. Enquanto Louis não vê mais sentido na vida por não encontrar novamente Lyla, seu grande amor.
Paralelo a isso, Evan começa a viver nas ruas de Nova York, ao lado de crianças de rua e do divertido e enigmático Mago. Seu talento musical é notório e simplesmente impossível de ser ignorado. Seu sentido apurado para a música – mesmo nunca tendo pego ou tocado em qualquer instrumento – desperta o faro aguçado de Mago e ele vê no pequeno Evan, seu futuro brilhante.
Mas nada disso importava para o garoto. Sua única e real intenção ao tocar nas ruas da Nova York era a esperança de que seus pais o pudessem escutar, e o encontrasse. Um som doce, angelical e singular saía do instrumento toda vez que o garoto o tocava.

“O som do coração” foi um filme que me emocionou do começo ao fim. Eu sorri, chorei, roí as unhas, cruzei os dedos e torci para tudo dar certo. A esperança que o pequeno Evan transmite em toda a sua caminhada em busca de seus pais, é algo que faz seu coração bater descompassado e transmite uma verdade que eu nunca senti com outro filme.
Quando Evan é encontrado por uma garotinha e é convidado a estudar na maior escola de música dos Estados Unidos, o garoto aceita a oferta – mesmo não compreendendo totalmente o tamanho de sua responsabilidade. Um grande festival de música está prestes a acontecer, e como Evan é de longe um dos melhores músicos que a escola já viu, o garoto é chamado para participar e conduzir a apresentação. Mas o que ele não esperava era que o Mago fosse aparecer para tentar resgatá-lo, deixando o garoto confuso sobre o rumo que deverá tomar. E mais, sua mãe Lyla, também tocaria no concerto. Encontro e desencontro.

Eu preciso destacar que além do show de interpretações e do majestoso roteiro, a trilha sonora é um espetáculo a parte. Em um jogo de sons que vão desde o clássico – na sua maior parte – ao rock, a melodia e o ritmo que a trilha dá ao filme no geral é algo que não pode passar despercebido.
É uma estória sobre verdade e mentiras, escolhas e conseqüências, mas acima de tudo é um filme sobre como – e independente de qualquer coisa – você nunca deve perder a fé e a esperança.

Siga e ouça “O som do coração”. E por favor, não deixe de assistir o filme. É um enredo que deve ser apreciados por todas as pessoas, independente da idade. Encantara crianças, jovens, adultos e idosos. É uma bela estória que nos mostra que ser feliz é melhor que ter razão.
Será que o nosso pequeno Evans conseguirá fazer uma música ser ouvida por seus pais?! Assistam e descubram.
BOM FILME!!!

 

14 de fevereiro de 2013

Persons Of Literature #1


Esta é a primeira vez na qual posso postar essa coluna e ela será da seguinte forma: a cada mês irei publicá-la e nela estará presente um breve perfil de personagens (a quantidade será escolhida por mim, mas não se preocupem não serão muitos) dos quais eu mais gostei durante minhas leituras do mês. Para a inauguração da coluna, haverá uma breve descrição de dois personagens que marcaram as leituras iniciais de 2013.

Jack Scanlon
interpreta Shmuel no filme
O Menino do Pijama Listrado

Shmuel é um garotinho e ele está presente na narrativa do livro O Menino do Pijama Listrado (resenha aqui). O respectivo personagem se torna amigo de Bruno, um menino que se muda para o interior do país. Shmuel é judeu. Ele havia perdido boa parte de sua família por causa da Segunda Guerra Mundial e suas imensas injustiças. Juntos, ele e Bruno mostram que o valor da amizade ultrapassa as fronteiras do preconceito existente na época de uma forma simples e inocente.




Já esta personagem é completamente diferente de Shmuel e sua história nem mesmo se passa em meio ao holocausto que abalou o mundo. Estou me referindo a Holly, personagem principal do livro Ps Eu Te Amo (em breve resenha).
Hilary Swank interpreta Holly
no filme Ps Eu Te Amo

Holly nos transmite vários ensinamentos e sentimentos durante a narrativa do livro Ps Eu Te Amo. Como muitos sabem, Holly sofre muito com a morte de seu marido, Gerry. Mas o tempo passa e com a ajuda das cartas deixadas por Gerry ela busca superar a morte dele. Holly nos transmite como havia mencionado recentemente alguns ensinamentos junto com as cartas de Gerry e um deles é: que não devemos deixar de viver, mesmo depois de passar por imensos sofrimentos. E como ela mesmo havia mencionado em um dos trechos da narrativa de Ps Eu Te Amo: viemos ao mundo para vivermos e não apenas para existirmos. Ela se tornou desde os primeiros capítulos uma personagem cativante com seu jeito único de agir e pensar.


Espero que tenham gostado da mais nova coluna do blog *-*
Abraços e até a próxima!



10 de fevereiro de 2013

O Menino do Pijama Listrado, John Boyne [Resenha]


Para aqueles que ainda não leram apresento-lhes a uma estória inocente, doce que nos mostra a Segunda Guerra Mundial de uma forma diferente. Nela conhecemos Bruno, um garoto como qualquer outro, daqueles que adoram aprontar com seus amigos, brincar, brincar e brincar. Ele e sua família moravam no centro de Berlim e ele adorava sua casa. Em um dia depois de chegar da escola, Bruno encontra a governanta da casa desarrumando as coisas e logo ele descobre que está se mudando para outra casa, por causa do trabalho de seu pai. 

O que Bruno não sabia é que eles iriam para um lugar distante muito distante em um interior onde não há vizinhos e nenhuma criança que possa brincar com ele. Assim que ele, Gretel (sua irmã chata, ela é chata mesmo!) e sua mãe chegam à nova casa, já que seu pai já tinha ido bem antes do que eles, várias coisas estão prestes a acontecer e que mudaram a vida de Bruno.  Ao chegar lá, Bruno vê através da janela do seu quarto uma espécie de acampamento longe de sua casa, lá havia crianças, jovens, adultos e idosos. Havia também uma grande semelhança entre eles, todos usavam pijamas listrados.

E um pensamento final passou pela cabeça de seu irmão, enquanto ele observava as centenas de pessoas na distância prosseguindo com seus assuntos, e era o fato que todos eles – os meninos pequenos, os meninos grandes, os pais, os avôs, os tios, as pessoas que vivem sozinhas nas ruas da vida não parecem ter parentes – usavam as mesmas roupas: um conjunto de pijama cinza listrado com boné cinza listrado na cabeça.

“Que coisa incrível”, ele murmurou, antes de voltar para o outro lado.          Pág 40            


É com esta breve sinopse que inicio esta resenha, confesso que esta está sendo uma das resenhas mais difíceis de escrever são muitas coisas para serem escritas, mas que faltam palavras para serem expressas.
Nesta mesma história passamos a ter contato também com Shmuel, o mais novo amigo de Bruno. Bruno conheceu esse garoto, que na verdade mora do outro lado da cerca, por ser imensamente curioso e adorar aventuras (secretas) e foi em um dessas aventuras que ele conheceu Shmuel, esse menino doce e eles se tornaram grandes amigos.

Boyne nos apresenta uma estória doce e ingênua de uma grande amizade que tem como fundo a Segunda Guerra Mundial e com isso a imensa diferença entre as classes, refiro-me aos alemães e os judeus (que não deixam de ser alemães), já que Shmuel é um judeu.  Mesmo com suas poucas páginas que são lidas rapidamente, nos deparamos com esta estória tão emocionante.

Ressalto que quando comecei a leitura já possuía uma breve “base” de como seria toda a sua narrativa por eu já ter assistido ao filme, mesmo que eu não tenha a obrigação de compará-lo ao livro. Emocionei-me com o final do livro do mesmo jeito que me emocionei com o final do filme, mas cada um com sua forma. Por fim, indico a todos esse livro!




5 de fevereiro de 2013

Lançamentos do mês de Janeiro e Fevereiro da editora Arqueiro

 Profecia, S.J. Parris

Outono, 1583. Traidores tramam uma invasão para depor Elizabeth e alçar a rainha católica Maria Stuart ao trono. Ao mesmo tempo, um fenômeno astrológico que supostamente proclama o fim de uma era faz circular em Londres diversas profecias terríveis sobre o futuro, que chegam até a pressagiar a morte da soberana.

O filósofo, cientista e monge excomungado Giordano Bruno, perseguido pela Inquisição em Roma, é hóspede na casa do embaixador francês em Londres. Ele trabalha em segredo para o serviço de inteligência de Sua Majestade. Sua tarefa é reunir provas que ajudem a desvendar uma rede de dissidentes católicos.

Sua vida de agente duplo exige muita cautela: embora o anfitrião lhe demonstre confiança irrestrita, sua esposa está determinada a seduzir Bruno para descobrir seus segredos.
Quando uma dama de honra da rainha é misteriosamente assassinada na corte, o filósofo é arrastado para uma trama ainda mais delicada. Símbolos astrológicos gravados no corpo da jovem levantam suspeitas de magia negra, mas é possível que tudo não passe de uma ardilosa encenação com o objetivo de deixar a população em pânico.

A morte de mais uma moça lança Bruno numa sinistra perseguição. Alguém parece estar decidido a executar um sofisticado plano de vingança em nome da religião. Mas quem? Cercado de inimigos numa cidade hostil, ele terá que encontrar a resposta se quiser salvar a própria vida.

Lua de Mel, James Patterson

Uma vida que parece um conto de fadas

Linda, sexy e bem-sucedida, Nora Sinclair é desejada pelos homens e invejada pelas mulheres. E sua vida tem tudo para ficar ainda mais perfeita quando seu namorado, o atraente e rico Connor Brown, pede sua mão em casamento. Mas o que para muitos seria o começo do “felizes para sempre”, para Nora é a contagem regressiva para “até que a morte os separe”.

Uma sucessão de acontecimentos misteriosos.

Coisas muito estranhas ocorrem às pessoas próximas a Nora, principalmente aos homens que entram em sua vida. E isso acaba despertando o interesse do FBI. Sarcástico, malicioso e implacável, o agente John O’Hara é esperto o suficiente para saber que belas fachadas podem esconder grandes perigos. Se há algo de errado com Nora, ele é o homem certo para descobrir.

Um detetive dividido entre a justiça e a obsessão.

Mas a primeira coisa que O’Hara vai aprender é que Nora não seduz os homens, simplesmente. Ela os domina. Quanto mais tempo o agente passa perto dela, mais confuso se sente, até já não ter certeza se ainda está em busca da verdade ou se virou prisioneiro de uma atração que pode ser fatal.


Escola - os piores anos da minha vida, James Patterson

Se você já chegou ao sexto ano ou está prestes a viver essa fase terrível da escola, esta história vai lhe mostrar como sobreviver.

Além disso, você provavelmente vai morrer de rir!

Se liga!
Tenho uma baita história para contar!
****
Esta é a história completamente maluca sobre como eu, Rafa Khatchadorian,
• venci a batalha contra a diabólica professora conhecida como Mulher-Dragão,
• vendi minha alma ao valentão da escola por prestações de um dólar ao dia,
• enfrentei várias vezes um urso de verdade,
• fiquei meio a fim da garota mais popular da escola,
• entrei no ramo de venda de bebidas e acabei falindo,
• e sem-querer-querendo magoei todas as pessoas importantes para mim.

Os piores dias da minha vida às vezes até que foram legais.
E às vezes foram bem ruins.
Mas quase sempre foram totalmente hilários!

O Preço da Vitória, Harlan Coben

Myron Bolitar não é fã de golfe, mas, ao ser convidado por seu amigo Win para assistir ao Aberto dos Estados Unidos, aproveita a oportunidade para tentar conquistar novos clientes.
E é o que acontece quando ele é procurado pelo pai de Linda Coldren, a golfista número 1 do ranking. Antes que perceba, Myron está novamente atuando como detetive, em busca de Chad, o filho de Linda que sumiu há dois dias.
                                               
O desaparecimento é mais um peso sobre os ombros do pai do garoto, o também golfista Jack Coldren, que lidera o torneio e luta para não repetir seu inexplicável fracasso de anos atrás.
Win se recusa a ajudar no caso ao ser informado de que foi sua mãe, com quem não fala há anos, que recomendou Myron à família Coldren. Mesmo sabendo que ela está à beira da morte, prefere manter distância.

Nesta trama repleta de suspense e reviravoltas, Harlan Coben nos leva a mansões monumentais e motéis de quinta categoria junto com Myron Bolitar, um herói complexo, de cabeça quente e coração de ouro, mais fascinante e imprevisível a cada página.

É Melhor Não Saber, Chevy Stevens

Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.

Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.

Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.

Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.

É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.


Inferno Gabriel, Sylvain Reynard

A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher.

Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites.

O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados.

Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante – um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer.

Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir.

Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.




2 de fevereiro de 2013

Morte e Vida de Charlie St. Cloud, Ben Sherwood [Resenha]


Esta é a primeira resenha do mês de fevereiro *-* Havia muitas coisas para colocar nessa resenha, mas fiz o máximo que pude para diminuí-la e não liberar nenhum spoiler (espero que eu não tenha feito isso). Faz um bom tempo que li esse livro e que só agora pude publicar a resenha, logo adiante vocês poderão saber minha opinião sobre o mesmo. Caso vocês tenham lido podem opinar sobre o que achou da obra de Ben Sherwood.

Os irmão St. Cloud eram um exemplo de como deveria ser a união entre irmãos. Em um dia eles resolvem faz algo de diferente e que mudou a vida dos dois completamente. Charlie, Sam e seu beagle pegaram o carro da Sr. Pung, que estava viajando e foram para o jogo dos Red Sox sem que ninguém saiba, e ao voltarem para casa eles sofrem um acidente, Sam e o beagle Oscar acabam falecendo e Charlie recebe o poder de vê-los e não apenas eles, mas também os mortos que estão em fase de transição além de poder conversar com eles.

Após treze anos Charlie ainda se sente culpado pela morte do irmão. Ele começou a trabalhar no cemitério de Waterside onde seu irmão foi enterrado. Todas as noites ele se encontra com Sam e seu beagle para brincarem. Em meio a esse mundo surge Tess Carroll, uma mulher que planeja viajar ao redor do mundo em seu barco e que entra na vida de Charlie inesperadamente. Há uma intensa ligação entre eles, o que faz com que Charlie tenha que fazer muitas escolhas: permanecer no passado ou escolher um futuro.

A escrita de Ben Sherwood é majestosa, me apaixonei pela mesma logo que li o primeiro parágrafo. Durante seus 37 capítulos e mais um epilogo somos apresentados a vida de Charlie St. Cloud que é narrada em terceira pessoa, sob o ponto de vista do bombeiro Florio Ferrente, ele faz parte da narrativa algumas vezes ao longo de toda a estória e este salvou a vida de Charlie quando ele sofreu o acidente com Sam. A leitura de Morte e vida de Charlie St. Cloud foi rápida, pois seus capítulos eram curtos e a fonte era razoavelmente grande.

Iniciei essa leitura sem muitas expectativas, mas confesso que eu esperava mais dessa estória. Ao longo de toda esta obra pude perceber o quanto um amor tem o poder de mudar várias pessoas, suas respectivas escolhas mudam completamente a sua vida e também o seu futuro. Alguns acontecimentos que ocorreram durante a narrativa a meu ver se tornaram “forçados”, digo isso porque tive que reler algumas vezes a mesma frase para saber que isso realmente estava acontecendo. No mais indico esta obra àqueles que curtem um bom romance.